Representantes das prefeituras das sete cidades do Grande ABC aderiram ao programa “Cidade Amiga da Amazônia”, do Greenpeace, com a assinatura dos termos “Compromisso pelo Futuro da Floresta” no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.
O objetivo do Cidade Amiga da Amazônia é que as prefeituras brasileiras implementem leis para evitar o consumo de madeira amazônica proveniente de desmatamentos e extração ilegal nas compras públicas.
As cidades que formalizaram adesão ao programa hoje são: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Diadema, Rio Grande da Serra, Mauá e Ribeirão Pires.
Enquanto prefeito de Mauá, Diniz Lopes, e os representantes das prefeituras de Ribeirão Pires e Diadema anunciaram a assinatura de decretos municipais criando Grupos Técnicos de Trabalho que serão responsáveis pela implementação do programa nessas cidades. "A proposta do Cidade Amiga da Amazônia vem de encontro aos anseios da sociedade. A Amazônia tem agora 400 mil amigos na cidade de Mauá", disse Diniz durante o evento.
José Roberto de Melo, vice-prefeito de São Bernardo do Campo, também reiteirou a importância de implementar o programa. "O ato de hoje pode parecer apenas um grão de areia, mas estamos fazendo a nossa parte. Vamos suar a camisa para que este compromisso não fique apenas no papel". Após a assinatura, os representantes das prefeituras se juntaram a um grupo de grafiteiros de Diadema e mais voluntários ligados ao Greenpeace e à ONG local Ação Triângulo para pintar o símbolo do Cidade Amiga da Amazônia, com cerca de 160 m2, na passarela Luso-Brasileira, que liga o prédio dos Correios ao Paço Municipal de Santo André, comemorando a participação do Grande ABC nesta campanha em defesa da Amazônia.
“Hoje é um grande dia para a Amazônia. O ABC é o terceiro maior mercado consumidor do País, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro”, comemora Adriana Imparato, representante do programa Cidade Amiga da Amazônia, do Greenpeace. “As prefeituras passarão a exigir documentos que comprovem a origem legal da madeira e, desta maneira, estarão contribuindo de forma concreta para deter o desmatamento criminoso da floresta”.
O Greenpeace vem divulgando a proposta do Cidade Amiga da Amazônia no ABC há mais de dois meses em parceria com a ONG Ação Triângulo, em dezenas de eventos em universidades e praças públicas. Foram realizadas diversas reuniões com as prefeituras e o tema foi discutido no âmbito do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, fórum que reúne os prefeitos das sete cidades.
Em reunião do dia 17 de outubro, o Consórcio deliberou a favor da adesão de cada uma das cidades ao programa. Além disso, todos os sindicatos ligados à CUT Regional Grande ABC e a OAB de Santo André formalizaram apoio ao programa Cidade Amiga da Amazônia. “A extração ilegal de madeira sobrevive porque existe um mercado que a alimenta. Pelo menos aqui no ABC, deixaremos de financiar a destruição da floresta com o dinheiro público”, explicou Fabrício França, coordenador da ONG Ação Triângulo.
“Porém, esta postura de consumo responsável não deve se restringir às prefeituras. A sociedade também precisa adotar o consumo sustentável de madeira e a participação dos sindicatos no evento de hoje mostra que podemos reunir forças pra isso”. A indústria madeireira é uma das principais forças de destruição da Amazônia.
O Programa Cidade Amiga da Amazônia expõe as falhas do atual sistema de monitoramento e controle da madeira pelo Ibama e órgãos públicos. A fiscalização na esfera municipal é uma contribuição importante para controlar o destino da madeira. “Este é um ótimo exemplo de ação local que tem impactos globais. A extração ilegal de madeira está diretamente ligada ao avanço do desmatamento, que, por sua vez, contribui para mudanças climáticas como a recente seca que atingiu a Amazônia”, explica Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace. Outros 17 municípios já participam do programa do Greenpeace, entre eles São Paulo (SP), Manaus (AM), e no Estado de São Paulo: Guarulhos, Santos, Piracicaba, Osasco, Campinas e Americana, entre outros.
O objetivo do Cidade Amiga da Amazônia é que as prefeituras brasileiras implementem leis para evitar o consumo de madeira amazônica proveniente de desmatamentos e extração ilegal nas compras públicas.
As cidades que formalizaram adesão ao programa hoje são: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Diadema, Rio Grande da Serra, Mauá e Ribeirão Pires.
Enquanto prefeito de Mauá, Diniz Lopes, e os representantes das prefeituras de Ribeirão Pires e Diadema anunciaram a assinatura de decretos municipais criando Grupos Técnicos de Trabalho que serão responsáveis pela implementação do programa nessas cidades. "A proposta do Cidade Amiga da Amazônia vem de encontro aos anseios da sociedade. A Amazônia tem agora 400 mil amigos na cidade de Mauá", disse Diniz durante o evento.
José Roberto de Melo, vice-prefeito de São Bernardo do Campo, também reiteirou a importância de implementar o programa. "O ato de hoje pode parecer apenas um grão de areia, mas estamos fazendo a nossa parte. Vamos suar a camisa para que este compromisso não fique apenas no papel". Após a assinatura, os representantes das prefeituras se juntaram a um grupo de grafiteiros de Diadema e mais voluntários ligados ao Greenpeace e à ONG local Ação Triângulo para pintar o símbolo do Cidade Amiga da Amazônia, com cerca de 160 m2, na passarela Luso-Brasileira, que liga o prédio dos Correios ao Paço Municipal de Santo André, comemorando a participação do Grande ABC nesta campanha em defesa da Amazônia.
“Hoje é um grande dia para a Amazônia. O ABC é o terceiro maior mercado consumidor do País, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro”, comemora Adriana Imparato, representante do programa Cidade Amiga da Amazônia, do Greenpeace. “As prefeituras passarão a exigir documentos que comprovem a origem legal da madeira e, desta maneira, estarão contribuindo de forma concreta para deter o desmatamento criminoso da floresta”.
O Greenpeace vem divulgando a proposta do Cidade Amiga da Amazônia no ABC há mais de dois meses em parceria com a ONG Ação Triângulo, em dezenas de eventos em universidades e praças públicas. Foram realizadas diversas reuniões com as prefeituras e o tema foi discutido no âmbito do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, fórum que reúne os prefeitos das sete cidades.
Em reunião do dia 17 de outubro, o Consórcio deliberou a favor da adesão de cada uma das cidades ao programa. Além disso, todos os sindicatos ligados à CUT Regional Grande ABC e a OAB de Santo André formalizaram apoio ao programa Cidade Amiga da Amazônia. “A extração ilegal de madeira sobrevive porque existe um mercado que a alimenta. Pelo menos aqui no ABC, deixaremos de financiar a destruição da floresta com o dinheiro público”, explicou Fabrício França, coordenador da ONG Ação Triângulo.
“Porém, esta postura de consumo responsável não deve se restringir às prefeituras. A sociedade também precisa adotar o consumo sustentável de madeira e a participação dos sindicatos no evento de hoje mostra que podemos reunir forças pra isso”. A indústria madeireira é uma das principais forças de destruição da Amazônia.
O Programa Cidade Amiga da Amazônia expõe as falhas do atual sistema de monitoramento e controle da madeira pelo Ibama e órgãos públicos. A fiscalização na esfera municipal é uma contribuição importante para controlar o destino da madeira. “Este é um ótimo exemplo de ação local que tem impactos globais. A extração ilegal de madeira está diretamente ligada ao avanço do desmatamento, que, por sua vez, contribui para mudanças climáticas como a recente seca que atingiu a Amazônia”, explica Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace. Outros 17 municípios já participam do programa do Greenpeace, entre eles São Paulo (SP), Manaus (AM), e no Estado de São Paulo: Guarulhos, Santos, Piracicaba, Osasco, Campinas e Americana, entre outros.
